
"O encontro foi imprudente e pode levantar suspeitas, mas não prova o pagamento ao árbitro", disse a juíza Catarina Ribeiro, na leitura do acórdão que inocentou os três arguidos no caso que reportava ao encontro Beira-Mar-FC Porto (0-0), da 31ª jornada da Liga de 2003/04, realizado em 18 de Abril de 2004.
Em causa estava um alegado suborno de 2.500 euros ao árbitro, num encontro que teria acontecido em casa do dirigente portista, mas não foram dados como provados os factos imputados pela acusação.
O Ministério Público alegava, com base no testemunho de Carolina Salgado, antiga companheira de Pinto da Costa, que, dois dias antes do jogo, o árbitro e o empresário visitaram o presidente do FC Porto que teria dado do "juiz" de Braga um envelope com dinheiro.
Durante o processo, Pinto da Costa negou sempre ter protagonizado o alegado suborno, explicando que recebeu em sua casa o árbitro Augusto Duarte para o ajudar na resolução de um "problema familiar".
Pinto da Costa e António Araújo estavam pronunciados pelo crime de corrupção desportiva activa, enquanto Augusto Duarte era imputado o crime de corrupção desportiva passiva.
O "caso do envelope", que começou a ser julgado dia 03 de Março, ficou marcado por diversas peripécias envolvendo a gémeas Carolina e Ana Maria Salgado: a primeira foi vítima de insultos e tentativa de agressão e a segunda admitiu que foi paga para mentir.
O processo é um apêndice do megaprocesso "Apito Dourado" e tem como génese casos de alegada corrupção e tráfico de influências no futebol profissional e na arbitragem portuguesa." -SIC
Exactamente. O árbitro tinha problemas familiares e foi falar com o Papa, que amavelmente o recebeu em casa e lhe deu um envelope não com notas mas com fotos de família, ou coisa que o valha.
Caros amigos, é como vos digo, não existe corrupção em Portugal. Por isso é que quem quer que seja acusado de corrupção anda livre, sorridente, e a chamar otários a todos os que sequer acreditaram por um segundo que eles eram culpados. Não eram. Se o tribunal os ilibou, é porque eram mesmo inocentes, não é porque, como dizem os ignorantes, "os poderosos saem sempre em liberdade". Senão, atentem no caso freeport, no Isaltino Morais, na Fátima Felgueiras, ou na casa pia. Ainda nem saíram as sentenças, mas já as conhecemos, vão ser todos ilibados, pois são inocentes. Apenas quem ocupa cargos mais baixos é culpado, mas isso é por mera coincidência! Porque a moral de toda esta gente é, definitivamente, comprovadamente, em tribunal público, julgados pelos seus pares, INOCENTE.
Como dizia um septuagenário ali no café da esquina, ao ver a notícia da inocência de P.C. "se este não é corrupto, nenhum é." Mai nada!