sábado, 14 de março de 2009

Burros, Sócrates e Magalhães

Sócrates a mostrar a situação socialó-económica do País ao Txabéz. No Magalhães, pois claro.

Lá fora, aí há coisa de uns dias, numa inauguração a um museu em Espanha ou assim, foi pedido à Rainha Sofia para abrir, em jeito de cerimónia, um envelope antigo. Durante esse solene momento, todos os olhos estavam postos na figura Real, e a antecipação era tal que houve quem desmaiasse devido ao suspense frenético que se sentia na sala. Vai daí, a Rainha abre o envelope. Continha o recibo de um burro.

Falando em coisas inúteis, por cá, o vosso Imperador (Vosso. Não só não votei nele, como utilizo com afinco a técnica do Pau-fu em qualquer pessoa/coisa que tenha a fortitude intestinal de admitir que votou.), que é obviamente descendente de Julius Caesar, Napoleão Bonaparte, Carlos Magno, Alexandre, o Grande e D. Afonso Henriques - Zézito Bonaparte Magno Henriques César Sócrates, o Grande - contratou agora uns actores portugueses para irem lá a casa. Até agora, é só o que se sabe, mas falta de informação nunca impediu ninguém de especular.

Cá pra mim, o Zézito Bonaparte Magno Henriques César Sócrates, o Grande, que é obviamente uma pessoa inteligente e perspicaz - bons vendedores não se fazem, já nascem assim - deve ter notado que aquel chorinho do "Ninguém gosta de mim, tá tudo contra mim, quero fazer o melhor para o país, mas ninguém me deixa" não estava a convencer ninguém. Daí a contratação dos supramencionados. Aulas de representação, e se for preciso, prá próxima que repetir o discurso, vamos poder apreciar o Zézito Bonaparte Magno Henriques César Sócrates, o Grande, a verter lágrimas de desgosto, e provavelmente, sentir pena dele. E do Magalhães.

Que, agora, vai ser a principal razão da ABERTURA DE NOVOS POSTOS DE TRABALHO! Ora tomem lá, seus más-linguas. Com que então, o Senhor Doutor Imperador General Zézito Bonaparte Magno Henriques César Sócrates, o Grande é mentiroso, hã? Já tá no poder há alguns dez anos, e aqueles 20 milhões de postos de trabalho que ele prometia não apareciam, não? É pra verem! Isto já os cala!

E quantos postos foram criados? Os 20 milhões? Eh pá, pra quê tanto? Não há assim tanta gente em Portugal. 10 milhões? Claro, e Portugal era o primeiro país do mundo sem desempregados. 5 milhões? Há-de lá chegar. Paciência. 1 milhão? Pá, sejam sérios. Não há milagres. Foram duzentos. Exacto, DUZENTOS (200)! Inteirinhos! Só pra fabricar a tecnologia 0,100% Portuguesa do Magalhães!

Ora, pelas minhas contas, 200 postos em dez anos... daqui a alguns 500 anos, mais milénio menos milénio, tamos todos a fazer o Magalhães. A sorte é que o Zézito Bonaparte Magno Henriques César Sócrates, o Grande é imortal. Senão, távamos lixados.

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