quarta-feira, 11 de março de 2009

Fraldas.



"A Comissão Europeia indicou esta quarta-feira, em Bruxelas, que irá prosseguir com o processo de infracção contra Portugal por Lisboa aplicar uma taxa reduzida de IVA sobre as fraldas para bebés." - JN

Fantástico. Por uma vez, o governo decidiu baixar os impostos num bem de primeira necessidade, que toda a sociedade portuguesa considera de primeira necessidade. Mas não pode. Na visão da Europa, as fraldas são um bem supérfluo. Podemos concordar com isso. Porque raios é que os bébés, mesmo os recém nascidos, não se sentam numa bela sanita e fazem o serviço como gente grande? Pensam que são mais que os outros, não?

Em alternativa, passem a usar fraldas de tecido, não descartáveis. Fraldas ultra-absorventes anti-fugas anti-odor, como já se vão vendo, são, decerto, um luxo. Lá porque são mais higiénicas e melhor contribuem para a saúde pública, isso são tudo luxos desnecessários. Isto vindo da mesma Comissão Europeia que implementou as regras de segurança alimentar e económica, tão firmemente aplicadas por cá pela ASAE. Mas, pelos vistos, de acordo com a coerência governativa a que estamos habituados, em Portugal e na Europa, só é necessário ter cuidados de higiene com o que entra no nosso organismo, não com o que sai.

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